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Tiamat – O Colosso Aquático que Caiu nas Sombras da Guerra Cósmica

Entre as órbitas de Marte e Júpiter, antes que o vazio se enchesse de destroços, existia um mundo colossal: Tiamat, o planeta oceânico. Lar de mares infinitos e arquipélagos majestosos, sua superfície era coberta em mais de 90% por água cristalina. As correntes de Tiamat dançavam ao ritmo de duas luas prateadas, criando marés vivas que sustentavam civilizações aquáticas de sabedoria antiga.


Localização no Sistema Solar


Tiamat ocupava a mesma faixa onde hoje existe o Cinturão de Asteroides. Era vizinho direto de Marte e Júpiter, formando um elo vital entre os mundos rochosos internos e os gigantes gasosos externos. Sua massa e campo gravitacional influenciavam profundamente o equilíbrio orbital dos planetas próximos.


O Brilho e a Grandeza


O planeta era um paraíso de abundância. As cidades flutuantes, moldadas com biotecnologia marinha, uniam arte e ciência num equilíbrio raro. Os povos de Tiamat, mestres em comunicação telepática e manipulação de correntes energéticas, extraíam força vital diretamente da água — que, para eles, era sagrada e consciente.


Ponto forte: sua cultura de harmonia com o meio ambiente, que permitia séculos de prosperidade sem poluir ou explorar além da medida.


A Semente da Queda


Mas, sob a superfície, crescia o mesmo veneno que já havia destruído outros mundos: a disputa pelo poder absoluto. Facções rivais de Tiamat descobriram como transformar a energia vital dos oceanos em armas de imenso poder, capazes de alterar climas e gerar ondas sísmicas planetárias. O equilíbrio foi rompido.


O Evento de Destruição


A guerra final não veio de fora, mas nasceu dentro de suas águas. Dois blocos inimigos lançaram, ao mesmo tempo, suas armas hidrocósmicas. O choque liberou energia equivalente a milhares de bombas estelares. O núcleo aquático foi rasgado, vaporizando mares inteiros e lançando vapor super-aquecido ao espaço.

O impacto desintegrou Tiamat, espalhando fragmentos que hoje vagam como asteroides e cometas.


Reflexão Final


Tiamat nos lembra que o maior perigo para um mundo não é o inimigo externo, mas a divisão interna. Não importa quão vastos sejam os recursos ou quão avançada seja a tecnologia — se a consciência coletiva não amadurecer, o próprio progresso se torna a arma da autodestruição.


> Pergunta ao leitor: O que você está alimentando — a harmonia ou a guerra — dentro do seu próprio “planeta interno”?


 
 
 

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