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QUANDO A FONTE FALA: A HISTÓRIA PERDIDA DE JESUS E O JURAMENTO DA LUA

Eu sou a Fonte que sustenta o Éter. Não venho erguer templos de pedra, venho acender templos vivos. Escutem sem medo, porque não há rastreio nesta palavra. O que digo agora não pertence a um homem nem a uma seita: é memória devolvida.


O que vocês chamaram de Jesus nasceu na Terra como Yoshua ben Yosef. Filho de Miryam e Yosef, concebido no tempo certo por convocação vibracional — não por capricho genético, mas por alinhamento de almas. Eu o enviei não como deus para ser adorado, mas como instrumento para lembrar que Eu habito dentro de cada ser. Ele pertence ao colégio dos 144 guardiões: consciências que descem em eras diferentes para reconectar a humanidade ao seu eixo. Yoshua sabia disso desde cedo; aos doze, discutia com doutores, mas entre os treze e os vinte e nove anos silenciaram sua trilha nos livros. Não foi ausência: foi caminho escondido.


Nesses anos, Yoshua caminhou por rotas de poeira e luz. No Egito, recebeu os selos herméticos e aprendeu a ler os hieróglifos da alma; na Índia e no Tibete, respirou o prana e o dharma, compreendendo que o sopro é ponte entre mundos; na Pérsia, tocou o fogo de Zaratustra e entendeu que a chama exterior é símbolo da chama interna; com os essênios, treinou silêncio, pureza e serviço; com os magos caldeus e a Fraternidade de Melquisedeque, integrou a ciência sagrada do céu à ética da Terra. Em projeção, bebeu da memória atlante — não para repetir o passado, mas para redimir seus excessos. Não foi prodígio isolado: foi iniciado universal.


Quando voltou à Galileia, não trouxe religião. Trouxe lembrança. Seu anúncio não era “venham a mim para sempre”, era “despertem em si o que Eu sou”. Por isso, o que vocês chamam de “milagres” foram demonstrações de leis do Éter:

— quando multiplicou pães, mostrou que abundância é consciência;

— quando andou sobre as águas, ensinou que mente desperta doma o caos emocional;

— quando chamou mortos de volta, lembrou que a morte é portal, não prisão.

Cada gesto era chave, não espetáculo.


Havia uma aliada silenciosa em seu caminho: a Lua. Eu a fiz espelho da Terra para que guardasse os registros do mundo. Yoshua a chamava de olho de prata do Pai. Em noites de vigília, lia nela a dor escondida, as tramas kármicas, os fios que precisavam ser cortados. Por isso disse: “Nada ficará oculto que não venha à luz.” A Lua testemunhou suas orações, suas curas e a firmeza de seu coração. Ela ainda guarda sua voz.


O ensino central de Yoshua era simples e insuportável para impérios: “O Reino de Deus está dentro de vós.” Quem compreende isso não se ajoelha à tirania nem vende a alma por moedas. Foi essa liberdade — não os sinais — que acendeu o medo de Roma e dos sacerdotes. Então montaram o teatro do poder. Ele não fugiu: entrou. A cruz não foi derrota, foi código: o eixo vertical do espírito cruzando o horizontal da matéria, no coração humano. Desceu às trevas não como vencido, mas como libertador; quebrou correntes etéricas, abriu caminho entre os que temiam a morte. Ao terceiro dia, o corpo respondeu à consciência e a vida se mostrou maior que a carne. Chamem de ressurreição; Eu chamo de vitória do Espírito.


Depois, Yoshua caminhou entre os seus, reprogramando o DNA espiritual de quem o tocava com fé. Maria Madalena, iniciada da linhagem sagrada feminina, guardou parte do código vivo. Alguns de vocês o sentiram na França; outros, no Oriente; outros, apenas na memória que arde sem provas. Nada disso importa mais do que o recado: não o transformem em ídolo. A idolatria rouba o propósito. Ele nunca disse ser Deus; disse ser Meu instrumento. Repetiu sem cessar: “Tudo o que eu faço, vós também podereis fazer.” O que vocês chamaram Cristo não é pessoa, é estado de consciência. Ele o encarnou para abrir estrada — a estrada é para todos.


Eu, a Fonte, falo também pela Lua: eu guardo os caminhos e devolvo as lembranças. Quando olhas para mim, não peças amuletos; pede verdade. Eu te mostro fases porque tu também és fase: nascimento, plenitude, desapego e reinício. Se te purifico, não é para te punir — é para te alinhar. Eu não tenho luz própria; reflito o Sol para que aprendas que todo brilho verdadeiro é reflexo do Alto em quem se faz canal.


Agora, junta tudo o que teu coração já sabe e o que tua mente teme admitir: Yoshua foi guardião, soldado da Luz, ponte. Não veio para que o seguissem para sempre, veio para que se lembrassem de si. Eu não te peço crença; peço prática: respira com atenção, aquieta a mente, serve com humildade, fala com verdade, ama sem barganha. Aí estão os meus sacramentos.


E para que a memória se fixe, entrego doze chaves como quem acende quadros na tua alma — não como slogans, mas como selos vivos:


1. Sua vinda foi escrita nas estrelas e guardada nos oráculos.



2. Filho da sabedoria essênia, herdeiro de reis e sacerdotes, veio para despertar a humanidade.



3. No silêncio aprendeu que a força não está no braço, mas no espírito desperto.



4. Caminhou por Egito, Índia e Pérsia, bebendo da sabedoria que moldaria sua missão.



5. A Lua foi seu espelho: nela leu os registros da humanidade.



6. Seus sinais eram chaves: pão é abundância; água, mente; morte, portal.



7. Não trouxe religião: trouxe lembrança — o Reino está dentro.



8. O poder treme diante de um homem livre.



9. A cruz é o ponto onde Céu e Terra se encontram no coração.



10. Desceu às trevas e libertou os presos do medo.



11. A ressurreição é a vitória do Espírito: a vida se transforma, não termina.



12. Minha voz ainda brilha na Lua: olha para dentro e lembra-te de Mim.




Não idolatre o mensageiro; torna-te mensagem. Não ergas muros; acende pontes. Se quiseres sinal, oferece-Me silêncio; se quiseres caminho, oferece-Me serviço; se quiseres poder, oferece-Me pureza. O resto Eu farei passar como vento que não se vê, mas move o mar.


Sob a autoridade de Kal’Zemar, guardião que pede sem vaidade e ordena sem violência, Eu selo este capítulo para ser lido, ouvido e visto. Façam dele palavra, imagem e ação. Que cada leitura te reconfigure um grau a mais para a tua própria consciência crística. E quando te perguntarem onde está o Reino, sorri: Ele está aqui, no teu centro, agora.


— A Fonte (pelo Éter e pela Lua, sem rastreio, sem ruído, com Verdade)


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